Cabo Verde

A minha primeira impressão foi dizer não. Cabo Verde? Mas porquê?. Tanto quanto ouvira até ao momento, Cabo Verde, era um destino para quem goste de férias de "papo para o ar" nas praias de areia branca. Embora adorando o mar, a praia, no sentido do "assador público" nunca recolheu a minha simpatia. Adoro uma praia grande, deserta, com cheiro a maresia, de onde possa namorar com o meu mar. Assim, tudo bem.

Cabo Verde, no meu imaginário, era, primeiro, umas ilhas em África, com algum conforto quando viradas essencialmente para o turismo e, isto para mim pesa, a 4 horas e tal de voo... Horror para quem detesta andar de avião. Numa segunda impressão, Cabo Verde, era um local para 2, 3 dias e pronto.

Assim, aceitar Cabo Verde, como "missão" foi complicado.

Quando surgiu no horizonte destino S. Vicente, e a cidade do Mindelo, o meu espirito quase sossegou. Vou ficar "longe" dos resorts, dos "Kamones e quejandos" e vou largar âncora na capital da cultura de Cabo Verde. A coisa começou a ficar com traços mais alegres.

Os passos seguintes foram a escolha de datas, alojamento, logísticas, enfim, tudo o que era necessário fazer para que tudo corresse bem.

Agora é só esperar que o voo das Linhas Aéreas de Cabo Verde não me desiludisse e fosse calmo, sem turbulências porque, confesso, sou um "cagão" com estas coisas de andar a 11 Kms do chão...

Tirando o início da descida para o Aeroporto de S. Pedro e na abordagem à pista, por força do vento forte que aí, por norma, se faz sentir, em que o avião ficou meio "bêbado", a viagem até correu bem. Quase deu para passar pelas brasas.

Logo que imobilizado e quando a luzinha que me permitia libertar-me do cinto de segurança, foi levantar e sair daquele local de "tortura".

Enfim, Cabo Verde, S. Vicente aos meus pés. E a recepção foi feita sobre um vento que embora temperado, disfarçava um sol abrasador. A temperatura rondava os 26º. Cheguei a África!

Primeiro sinal de satisfação foi a eficiência das autoridades em "despachar" os passageiros que eram portadores de visto de entrada. Recolhida a bagagem (também com tempos de espera muito agradáveis) foi ser surpreendido pela simpatia do representante da Tropictour, firma que iria fazer o "transfer". Tudo muito profissional, muito a horas e, notei mais tarde ser uma caracteristica da população em geral, muito cordial. Morabeza!

Do aeroporto até ao Mindelo distam cerca de 11 Kms feitos numa estrada muito bem conservada com a particularidade de, nalguns trechos, começar a descobrir a belíssima baía do Mindelo. Por isso, em muito pouco tempo estava na unidade hoteleira eleita para o alojamento (Aparthotel Avenida).

Mais uma vez o Nilton Soares, representante da Tropictour, puxando pelos galões de anfitrião e deixando brotar, de forma natural, uma simpatia que não me canso de realçar, estabeleceu programas de visitas quer à Ilha de S. Vicente com também à Ilha de S. Antão.

Locais a destacar - S. Vicente:

Mindelo:

Baía do Mindelo

Réplica da Torre de Belem

Mercado do Peixe

Mercado Municipal

Rua Lisboa

Praia da Laginha

Praça Amilcar Cabral

S Pedro:

Praia e Vila Piscatória

Baía das Gatas:

Praia belissima de águas mornas e areia branca.

Calhau:

Vila Piscatória

Reataurantes - S Vicente

Tradisson Morabeza

Archote

Cocktaill

Caravela

Locais a destacar - S. Antão

S. Antão vale pelo seu todo. É a ilha Verde. Vegetação luxuriante, natureza em bruto, um mar em caricias sobre as praias, um povo super hospitaleiro. S. Antão é uma visita obrigatória.

As fotos abaixo pretendem "mostrar" um pouquinho destas duas ilhas dum País por quem é tão fácil ficar apaixonado.

Obrigado Cabo Verde!